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LACOBRIGENSE

23.7.05

Discoteca Eléctrico


Muito especial as lembranças do meu primeiro emprego. Todos temos a sensação de estar num ''mundo novo e desconhecido''. Eu me diverti no meu primeiro emprego, porque, assim como meus colegas de trabalho, levava tudo na brincadeira e bom humor. É estranho ainda hoje sinto saudades, da discoteca Eléctrico e de todo o parque de turismo do Caslelo Branco, a motel Ancora, onde esta fotografia foi tirada por uma amiga oriunda da Alemanha, que aqui passou talvez um dos momentos mais altos de suas férias.
posted by Lacobrigense at 20:03 3 comments

InterRail


Ainda me lembro bem. Foi antes de ir para a força aérea , tinha 18 anos. O Inter-Rail é uma experiência única, que aconselho vivamente a todos vós, sejam vintões, trintões, etc. Depois de alguns dias a mudar constantemente de comboios, chego a Bollnäs no norte da Suécia, onde uma bela loira que conheci em Lagos me esperava com seu lindo cãozinho, que acabei tambem por me apaixonar, depois eu conto o resto...
posted by Lacobrigense at 19:48 0 comments

Aqueles dias

Aqueles dias que já passaram há bastante tempo , esperando alguma coisa, sem nada de útil para fazer, esperando talvez a noite, porque tem dias em que tudo acontece à noite.
Fotografia com o meu amigo Zé Maria, onde paras tu?
posted by Lacobrigense at 19:17 1 comments

O Apollo

Serviço Militar Obrigatório não incluia mulheres no meu tempo, assim que terminei os 24 meses na força aérea, fui logo com uma amiga, para a Holanda onde ela era natural, Roterdão a cidade que ainda hoje tenho registo de resindência na embaixada portuguesa, quando voltei para Portugal vim acompanhado por um companheiro que me aturou mais de 14 anos e se riu imenso de mim, o Apollo na photo o meu fiel amigo que recordo com saudades.
posted by Lacobrigense at 19:16 0 comments

ESPERANÇA DE LAGOS (Juniores 1ª divisão Nacional)

Que agradável, recebi hoje por e-mail de um amigo e colega de equipa, trata-se de um site mantido por um grupo de apaixonados pelo futebol, e que pelos vistos as canetas ainda se vão aguentando, jogam futebol por prazer e penso acima de tudo, para manter amizades antigas, mas o engraçado deste side é que aqui também eu apareço, numa fotografia para a prosperidade em tempos que já lá vão, quando pratiquei futebol e representei minha cidade.

CLIK NA IMAGEM PARA ALARGAR, E VISITAR O SITE DESTES APAIXONADOS PELO FUTEBOL E COLECIONADORES DE AMIZADES
posted by Lacobrigense at 17:57 5 comments

ZIGZAG



ZIG ZAG ultima fotografia, para recordar, o ZIG ZAG existiu em Lagos, Algarve .

Construo silêncios no muro rente à minha alma para que os espinhos gritados pelo besouro se percam no ziguezaguear da noite.
É a ausência do serpentear das palavras excessivas e a tranquilidade dos sussurros indistintos da memória sitiada que desejo.

posted by Lacobrigense at 16:12 2 comments

COSTA D`OIRO





(...) Uma saudade a qualquer cousa Uma perturbacao de afeicoeis a que vaga patria ? A que costa? A que navio? A que cais? (...) Ah todo o cais e uma saudade de pedra! ALVARO de CAMPOS " Ode Maritima",1915
posted by Lacobrigense at 14:33 1 comments

VINDOS DO MAR





A minha Pátria é a lingua Portuguesa
posted by Lacobrigense at 11:00 0 comments

22.7.05

PRAIA

posted by Lacobrigense at 21:21 1 comments

NAVEGANDO





Fernando Pessoa
Mar Portuguez
I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portuguez.. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal! II. HORIZONTE O mar anterior a nós, teus medos Tinham coral e praias e arvoredos. Desvendadas a noite e a cerração, As tormentas passadas e o mistério, Abria em flor o Longe, e o Sul sidério 'Splendia sobre as naus da iniciação. Linha severa da longínqua costa — Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta Em árvores onde o Longe nada tinha; Mais perto, abre-se a terra em sons e cores: E, no desembarcar, há aves, flores, Onde era só, de longe a abstrata linha O sonho é ver as formas invisíveis Da distância imprecisa, e, com sensíveis Movimentos da esp'rança e da vontade, Buscar na linha fria do horizonte A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte — Os beijos merecidos da Verdade. III. PADRÃO O esforço é grande e o homem é pequeno. Eu, Diogo Cão, navegador, deixei Este padrão ao pé do areal moreno E para diante naveguei. A alma é divina e a obra é imperfeita. Este padrão sinala ao vento e aos céus Que, da obra ousada, é minha a parte feita: O por-fazer é só com Deus. E ao imenso e possível oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português. E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma E faz a febre em mim de navegar Só encontrará de Deus na eterna calma O porto sempre por achar. IV. O MOSTRENGO mostrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergueu-se a voar; A roda da nau voou três vezes, Voou três vezes a chiar, E disse: «Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo, Meus tetos negros do fim do mundo?» E o homem do leme disse, tremendo: «El-Rei D. João Segundo!» «De quem são as velas onde me roço? De quem as quilhas que vejo e ouço?» Disse o mostrengo, e rodou três vezes, Três vezes rodou imundo e grosso. «Quem vem poder o que só eu posso, Que moro onde nunca ninguém me visse E escorro os medos do mar sem fundo?» E o homem do leme tremeu, e disse: «El-Rei D. João Segundo!» Três vezes do leme as mãos ergueu, Três vezes ao leme as reprendeu, E disse no fim de tremer três vezes: «Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um povo que quer o mar que é teu; E mais que o mostrengo, que me a alma teme E roda nas trevas do fim do mundo, Manda a vontade, que me ata ao leme, De El-Rei D. João Segundo!» V. EPITÁFIO DE BARTOLOMEU DIAS Jaz aqui, na pequena praia extrema, O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro, O mar é o mesmo: já ninguém o tema! Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro. Vl. OS COLOMBOS Outros haverão de ter O que houvermos de perder. Outros poderão achar O que, no nosso encontrar, Foi achado, ou não achado, Segundo o destino dado. Mas o que a eles não toca É a Magia que evoca O Longe e faz dele história. E por isso a sua glória É justa auréola dada Por uma luz emprestada. VII. OCIDENTE Com duas mãos — o Ato e o Destino — DesvendAmos. No mesmo gesto, ao céu Uma ergue o fecho trêmulo e divino E a outra afasta o véu. Fosse a hora que haver ou a que havia A mão que ao Ocidente o véu rasgou, Foi a alma a Ciência e corpo a Ousadia Da mão que desvendou. Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal A mão que ergueu o facho que luziu, Foi Deus a alma e o corpo Portugal Da mão que o conduziu. VIII. FERNÃO DE MAGALHÃES No vale clareia uma fogueira. Uma dança sacode a terra inteira. E sombras desformes e descompostas Em clarões negros do vale vão Subitamente pelas encostas, Indo perder-se na escuridão. De quem é a dança que a noite aterra? São os Titãs, os filhos da Terra, Que dançam na morte do marinheiro Que quis cingir o materno vulto — Cingiu-o, dos homens, o primeiro —, Na praia ao longe por fim sepulto. Dançam, nem sabem que a alma ousada Do morto ainda comanda a armada, Pulso sem corpo ao leme a guiar As naus no resto do fim do espaço: Que até ausente soube cercar A terra inteira com seu abraço. Violou a Terra. Mas eles não O sabem, e dançam na solidão; E sombras disformes e descompostas, Indo perder-se nos horizontes, Galgam do vale pelas encostas Dos mudos montes. IX. ASCENSÃO DE VASCO DA GAMA Os Deuses da tormenta e os gigantes da terra Suspendem de repente o ódio da sua guerra E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus, Primeiro um movimento e depois um assombro. Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro, E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões. Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovôes, O céu abrir o abismo à alma do Argonauta. X. MAR PORTUGUÊS Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. XI. A ÚLTIMA NAU Levando a bordo El-Rei D. Sebastião, E erguendo, como um nome, alto o pendão Do Império, Foi-se a última nau, ao sol azíago Erma, e entre choros de ânsia e de presago Mistério. Não voltou mais. A que ilha indescoberta Aportou? Voltará da sorte incerta Que teve? Deus guarda o corpo e a forma do futuro, Mas Sua luz projecta-o, sonho escuro E breve. Ah, quanto mais ao povo a alma falta, Mais a minha alma atlântica se exalta E entorna, E em mim, num mar que não tem tempo ou 'spaço, Vejo entre a cerração teu vulto baço Que torna. Não sei a hora, mas sei que há a hora, Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora Mistério. Surges ao sol em mim, e a névoa finda: A mesma, e trazes o pendão ainda Do Império. XII. PRECE Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia — Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistaremos a Distância — Do mar ou outra, mas que seja nossa!
posted by Lacobrigense at 21:11 0 comments

Fim do Mundo


Foi de Lagos que partiu Gil Eanes (um lacobrigense – assim se chamam os naturais de Lagos, porque para os romanos a povoação chamava-se Locobriga, isto é "altura fortificada") para dobrar o Cabo Bojador, em 1434, quando todos pensavam que nesse cabo (o das Tormentas) acabava o mundo.
posted by Lacobrigense at 10:33 1 comments